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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A BIODIVERSIDADE MEDICINAL BRASILEIRA

                          
                                                         
Texto de Jaqueline B. Ramos*
Fontes: MMA, Funbio – Fundo Brasileiro para Biodiversidade, Ibama e Portal de Biotecnologia.
Nunca é demais lembrar que o Brasil é o país com a maior biodiversidade do mundo, contando com um número estimado de mais de 20% do número total de espécies do planeta. Também vale ressaltar que somos donos da maior diversidade genética vegetal: são cerca de 55.000 espécies catalogadas de um total estimado entre 350.000 e 550.00 espécies.
E dentro desse leque único de riquezas biológicas, o país também se destaca em outro aspecto no que diz respeito às plantas: nossas florestas guardam um número significativo de espécies que tem fins terapêuticos e medicinais. O Brasil possui um imenso potencial genético a ser explorado e estima-se que esse patrimônio vegetal represente cerca de 16,5 bilhões de genes.

Sendo o Brasil um país rico em bioativos __ substâncias biologicamente ativas __, o tema biopirataria sempre foi motivo de alerta por parte de ambientalistas, ONGs e outros setores da sociedade civil. Várias já foram as denúncias de cientistas e laboratórios estrangeiros que simplesmente saem do país levando suas riquezas biológicas, registrando suas patentes e gozando de vantagens econômicas em cima de produtos gerados com nossas plantas.
Portanto, o assunto biopirataria diz respeito, sobretudo, à importância da conservação e proteção da biodiversidade, à pesquisa de novas substâncias bioativas e aos aspectos relacionados com a propriedade intelectual dessas substâncias.


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